Profa. Elisabete Mota em diálogo com a plateia
Compuseram a mesa de abertura a representante discente da Associação Brasileira de Escolas de Serviço Social (ABEPSS) e estagiária da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Renata Priscila, a estudante e representante da Executiva Nacional dos Estudantes de Serviço Social (ENESSO), Inaê de Oliveira, a profa. Cristina Nobre, coordenadora do curso de graduação em Serviço Social da Universidade Estadual do Ceará (Uece), a assistente social e presidenta do Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado do Ceará, Eugênia Maria Araújo, e o presidente do Cress-Ce.
Durante a conferência, o prof. Dr. Rodrigo Castelo (UERJ) fez uma contextualização histórica, política e econômica do neodesenvolvimentismo no Brasil. De acordo com o professor, após a crise do neoliberalismo no começo do século XX, o neodesenvolvimento se fortalece, aparecendo como uma contra-revolução burguesa, em que o essencial para o neoliberalismo, na verdade, se manteria no neodesenvolvimentismo. O professor traz, ainda, a perspectiva de que é necessário que tenhamos capacidade crítica para julgar os efeitos e a forma como o neodesenvolvimentismo está sendo conduzido.
Mais de 800 pessoas participaram da conferência de abertura.
A profa. Dra. Ana Elisabete Mota (UFPE) observou que o "neodesenvolvimentismo tem tudo a ver com a precarização do trabalho no mundo atual" e que, nesse momento o que vemos é uma banalização da ideia de direito. Para a profa. Mota, o momento atual de neodesenvolvimentismo é o âmbito propício para a estruturação das hegemonias dominantes e que, no fundo, "o que estamos tratando aqui é o processo de reprodução social". Ainda para a profa. Elisabete Mota, "o trabalhador precarizado é o sujeito da assistência social".
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